07 abril 2007

ODEMIRA


Foto cedida da Galeria pelo nosso caro amigo: Abílio Béjinha


A VILA DE ODEMIRA, que iremos descobrir o seu espólio no 2º dia do nosso Encontro Olhar Milfontes
Odemira é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e subregião do Alentejo Litoral, com cerca de 5 900 habitantes.
O concelho de Odemira caracteriza-se pela imensa diversidade paisagística, estendendo-se entre a planície, a serra e o mar, num total de 1720,25 km2, aos quais o rio Mira e a barragem de Santa Clara, onde se encontra a pousada com o mesmo nome, conferem um colorido especial. Em área, este é o maior concelho de todo o País, apesar de ter apenas pouco mais de 26 mil habitantes.
Odemira confina a norte com os municípios de Sines e Santiago do Cacém; a este, com Ourique; a sul e sueste, com os concelhos algarvios de Aljezur, Monchique e Silves.
O seu território, de configuração variada, por vezes serrano, outras vezes plano, é dividido por 17 freguesias: Santa Maria e Salvador (Odemira), Bicos, Colos, Luzianes-Gare, Pereiras-Gare, Sabóia, Santa Clara-a-Velha, São Luís, São Martinho das Amoreiras, São Teotónio, Relíquias, Vale de Santiago, Vila Nova de Milfontes, Zambujeira do Mar, Boavista dos Pinheiros e Longueira/Almograve.

Odemira orgulha-se também dos seus 55 km de costa, dos quais 12 km são praias – merecem destaque Aivados, Malhão, Milfontes, Furnas, Almograve, Zambujeira e Carvalhal, pois proporcionam uma combinação perfeita de repouso e beleza natural. As praias sucedem-se desde o limite do concelho de Sines até à foz do rio Seixe, no Algarve.
Toda a zona costeira do concelho está integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Locais de interesse:


Vila Nova de Milfontes


Em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano, Vila Nova de Milfontes é um dos destinos de férias mais procurados da região. As praias são o seu principal ponto de atracção turística, a juntar, cada vez mais, às límpidas águas do rio Mira, que aqui se abre num magnífico estuário. Fundada em 1486 por D. João II, pela conveniência económica e defensiva de existir uma povoação na foz do rio, Vila Nova de Milfontes beneficiou até meados do séc. XX de importância estratégica e funcionou como porto de abrigo. A partir da década de 70, iniciou um novo ciclo na sua história. As excelentes condições naturais da região têm motivado a intensa procura turística e um invulgar crescimento da vila.
O seu casario, branco e azul, estende-se até ao rio Mira, cujo imenso estuário é um ecossistema notável e equilibrado. Junto ao rio, o pequeno porto de pesca mantém a tradicional actividade de Milfontes. Daqui é possível atravessar por barco até à outra margem ou navegar rio acima até Odemira. Pesca desportiva, mergulho, passeios a cavalo e BTT são apenas alguns exemplos do que Milfontes tem para oferecer aos mais aventureiros.
Recomendável é também uma visita à igreja matriz e às capelas de São Sebastião e de Santo António da Cela. Igualmente interessante é um passeio pela zona privilegiada de Barbacã, junto da qual se encontra o Forte da Boca do Rio, edificação filipina do início do séc. XVII e também conhecido por castelo – hoje oferece serviços de alojamento.


Zambujeira do Mar

As praias continuam a ser o seu motivo de atracção, mas são muitos mais os pontos de interesse ao longo desta costa, integrada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. No cimo da falésia, a pequena povoação de Zambujeira do Mar, que desde tempos remotos se dedica à actividade piscatória, é um miradouro natural para o imenso oceano. O mar foi recortando as grandes arribas de xisto, estendendo grandes areais ou criando pequenas praias, muitas delas desertas.
As dunas estão povoadas de estorno e camarinhas. A presença de numerosas espécies de aves, águias, garças, cegonhas, pombos da rocha e andorinhas do mar demonstra a riqueza deste ecossistema.
O turismo de natureza e o desporto (pesca desportiva, surf, equitação, BTT, etc.) são algumas das alternativas ao dispor dos visitantes.
A localidade adquire maior projecção nacional e internacional aquando da realização do Festival do Sudoeste, em Agosto, na herdade da Casa Branca, que tem sido responsável por memoráveis concertos.


As freguesias de Odemira são as seguintes:

Bicos
Boavista dos Pinheiros
Colos
Longueira / Almograve
Luzianes-Gare
Pereiras-Gare
Relíquias
Sabóia
Santa Clara-a-Velha
Santa Maria (Odemira)
São Luís
São Martinho das Amoreiras
São Salvador (Odemira)
São Teotónio (Odemira)
Vale de Santiago
Vila Nova de Milfontes
Zambujeira do Mar

É sede do maior município português, com 1 719,73 km² de área e 26 106 habitantes (2001), subdividido em 17 freguesias. É o maior município português em extensão territorial. O município é limitado a norte pelos municípios de Sines e Santiago do Cacém, a leste por Ourique, a sueste por Silves, a sul por Monchique e Aljezur e a oeste tem litoral no oceano Atlântico. O limite sudoeste, com o concelho de Aljezur, é marcado pela Ribeira de Seixe.

Recebeu foral de D. Afonso III em 1256.

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